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  • No RS foi inaugurada uma "cidade provisória" para os desabrigados pelas enchentes


  • A “cidade” suportará 630 pessoas em 126 casas modulares

O governo do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (4), inaugurou a primeira das "cidades provisórias" destinadas a abrigar parte dos desabrigados pelas enchentes que estiveram presentes no estado no mês anterior.

Na região metropolitana de Porto Alegre, em Canoas, será instalado o primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA).

O local suportará como abrigo para 630 pessoas em 126 casas modulares. 

Segundo o governo gaúcho, a centro possui banheiros, refeitório, lavanderia coletiva, berçário, fraldário, posto médico, policiamento 24h, ambientes multiuso e áreas para crianças e para animais de estimação.

Além disso, as pessoas abrigadas contarão com acesso gratuito à rede de internet sem fio e energia elétrica.

As residências modulares foram doadas pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur), já a montagem foi feita com o auxílio de militares do Exército Brasileiro. 

Cada casa contém 17 metros quadrados.

Possuindo beliches, cama de casal e berços, seguindo com a necessidade de cada familia.

Ao todo, o local ocupa um espaço de 30 mil metros quadrado e demorou um mês para ficar pronto. 

A preparação do terreno foi iniciado no dia 4 de  junho.

Uma linha de ônibus atenderá a região com objetivo de transportar os moradores. 

O passe livre continuará em vigor na rede municipal de transporte de Canoas.

As famílias que serão abrigadas no centro virão de outros três abrigos provisórios. 

Os abrigados iniciais devem atender aos seguintes requisitos conpartilhados pelo governo estadual:

•Se a família é monoparental (se possui filhos e apenas um dos pais)

•Se há idosos na família;

•Se há pessoas com deficiência (PCD);

•Se há gestantes na família;

•Se há pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) na família;

•Número de membros da família;

•Especificidades de cada familia, a fim de assegurar o acolhimento adequado às mais vulneráveis.